Hodômetro: 47.174 km.
Caleta Olívia: El Hueso Perdidos
Rio Gallegos: Austral Apart Hotel
Quilometragem feita de Caleta Olívia a Rio Gallegos: 47.901 - 47.174 = 727 km
De Curitiba a Rio Gallegos: 47.901 - 42.919 = 4.982 km
Acordamos às 06h00. Ô banheirinho ruim! É um quadrado de 1mx1m; nem isso! Tudo bem se não tivesse cortina de plástico; porque a gente se molha, molha a cortina e ela fica grudando na gente. Aí tem que colocar a cortina pro lado de fora do quadrado pra não grudar. Aí... molha o banheiro. Aí... tem que enxugar. Por isso que tem um rodinho no banheiro. Tudo bem, de novo, se não fosse apertadinho e desse para passar o rodinho. Para caber o rodinho tem que passar de "fianco" (de lado), daí só pega a pontinha. O chuveiro é outro show à parte: sai água até para cima, parece aquele show das águas luminosas. Mas, todos se salvaram. Conseguimos tomar banho. Agora vamos arrumar as coisas, descer e dar o fora daqui.
Saímos às 06h59min. Cacilda! Não tem placa mesmo! E o povo não sabe dar informação! Levamos meia hora para sair de Caleta Olívia, e ainda pelo lado errado. Não conseguimos achar a Rota 3 saindo direto da cidade. Pegamos uma estrada até Cañadon Seco e de lá, uma estrada de rípio até achar a Rota 3 de novo. E o pior é a escuridão. Só nós e Deus nesta estrada. Andamos, mais ou menos, 12 km. Agora estamos na Rota 3, às 07h49min. Falei pro João: "Vira à direita, senão vamos para Caleta Olívia de novo". Ninguém quer voltar para lá. Na volta, vamos ficar em Puerto Deseado.
São 08h43min e nada de amanhecer. A estrada não tem marcação nenhuma.
Às 08h50 encontramos os primeiros montinhos de neve; já viraram gelo. Saímos do carro para tirar foto. O João avisou a Mehl para não correr e, adivinha? Quando ele virou ela já estava correndo e escorregando no gelo que tinha no acostamento. Ainda bem que não caiu. Agora que está começando a clarear.
Às 09h45min passamos em Três Cerros. Achamos que era, pelo menos, uma vilazinha. Que nada! A gente entra, vê um posto policial, em seguida um hotel, um restaurante, o posto de gasolina com telefone e um parquinho. Acabou a vilazinha. Engata a 1ª marcha e na 1ª, mesmo já está fora. O João filmou a "cidade". Agora são 09:58, com 4ºC, lá fora. Próxima parada Puerto San Julian. Descobrimos que em alguns postos eles só colocam até $100,00 (pesos argentinos) de gasolina. Não podem colocar mais. Então, é melhor não rodar com menos de meio tanque. O João viu alguns animais e disse ser lhamas, eu falei que achava que, nesta região, não tem lhama, pode ser cervo ou veado. A Mehl também viu alguns e disse que não era veado. O pouco que vi, pois vi de relance e de longe, disse que não era lhama, pois a lhama é mais peluda. Agora estamos procurando para ver se achamos mais. Não achamos. Só ovelhas. Perguntei para o João se ele sentiu diferença no pneu depois que ele aplicou o spray, mas esquecei que ele não dirigiu ontem quando a pista estava escorregadia, em Comodoro Rivadávia, eu que dirigi. Parecia que estava patinando no gelo.
Descobri que o nome dos veadinhos são guanacos. O João resolveu não parar em San Julian. São 11h05min, mais uma hora e estaremos em Comandante Luís Piedra Buena. Tiramos foto no Rio Chico e logo adiante vimos uma carreta capotada.
Paramos num posto em Comandante Luís Piedra Buena às 12h00. Abastecemos e compramos dois sanduíches, Sprite, iogurte e bolacha. Este foi nosso almoço. Agora são 12h40 e estamos na estrada de novo. Rumo a Rio Gallegos (pronuncia-se gajegos). Tirei foto do Le Marchand, parece ser uma pousada (muito bonita, por sinal). O João falou que a neve e a vegetação, às vezes, parece sorvete napolitano (onde ele está vendo o rosa, não sei) e às vezes, parece bolacha negresco.
A máquina fotográfica da Mehl foi pro espaço. Ela pediu pra eu colocar um carregador no isqueiro do carro. Eu nem estava sabendo para que era. Coloquei. Era da máquina e ela estava tentando carregar. Aí, ela disse que não funcionava. Até então, não sabíamos o que tinha acontecido.
Finalmente, estamos mais perto. Chegamos em Rio Gallegos às 14h50. Agora, vamos procurar o hotel. Temos três opções. Passamos pelo Covadonga e não gostamos. Vamos procurar o Apart Austral. É neste mesmo que vamos ficar. Começa tudo de novo: vai para o carro, tira as malas, as mochilas, a sacola de comida e água, traz para dentro do hotel, sobe escada e estamos no quarto. Ufffa!! Bem. Já lavei as cuecas, as meias, as calcinhas e os sutiãs. Estão secando no banheiro. Tão quente aqui dentro, por causa do aquecedor, estou tomando até mais água, por conta disto. Lá fora: 4ºC. Já falei com a mãe. Ela avisou que amanhã estará em Curitiba, porque na 2ª-feira, o pai tem médico. Agora vamos descansar.
Não deixamos o João dormir. Tentei enviar um e-mail para a Alba, com fotos, mas não consegui. Aí o João viu que eu estava me batendo, e falou para mandar um e-mail para o Almir, dizendo que, se a Marina tiver Orkut, para procurar João Weege e ver as fotos lá. Aí a Mehl falou pro João que a máquina fotográfica dela não estava carregando, o João foi ver e pelo jeito foi pro espaço mesmo. Parece que queimou só o carregador, mas sem o carregador não vale a máquina. Foi uma “emburração” só. Começou a choramingar que a mãe e o pai iriam brigar com ela; que não era pra ela nem ter trazido a máquina, porque a mãe não queria deixar, porque ela ia estragar... e por aí afora, foi. E eu e o João tentando falar pra ela que nós íamos ver outra máquina, quando voltasse pelo Chuy. Que era pra ela curtir a viagem e não se preocupar com a máquina. Mas não teve jeito.
Là pelas 17h00, nós saímos e fomos passear. Fomos ver a Catedral de Rio Gallegos, tiramos foto do Classe A em frente a ela, igual à foto que tem no Guia O Viajante Argentina.
Vimos a Plaza San Martin, passamos em frente ao Cassino, e só não pudemos entrar porque a Mehl é de menor. Daí, voltamos ao hotel, mas antes de entrar, vimos uma loja de calçados. O João comprou um botinão pra ele. Uma Caterppilar (sei lá se é assim que escreve). A Mehl ficou se enrolando, não gostou de nenhuma bota; quando viu uma que agradou, o vendedor ficou um tempão procurando o outro par, lá dentro e não achou. Pediu pra gente voltar amanhã, que até amanhã ele achava. Só que amanhã, vamos sair bem cedo. São 18:18 agora. O João estava na internet e como não está funcionando mais, já ficou irritado e disse que vai dormir até a hora de irmos jantar, às 20h00.
Não conseguimos descansar muito. Saímos às 19h50 e fomos jantar. A hora que abrimos a porta do hotel... Meu!!! Isto é que é frio!!! Nem sei quanto graus estava, mas era muiiito frio. E vento. Fomos ao restaurante indicado pelo recepcionista do hotel, o La Rocca. O João pediu uma sopa e um suco de laranja; a Mehl pediu sopa e coca-cola e eu pedi escalope e água. O João comeu e não estava se sentindo bem, nem comeu direito e só tomou metade do suco; eu acho que o suco de laranja não fez bem. A Mehl tomou a sopa e comeu ¼ do escalope, e ainda rapou o restante do suco do João. Viemos embora com o João passando mal, mesmo. Vamos tentar dormir e ver como ele levanta pela manhã.
Caleta Olívia: El Hueso Perdidos
Rio Gallegos: Austral Apart Hotel
Quilometragem feita de Caleta Olívia a Rio Gallegos: 47.901 - 47.174 = 727 km
De Curitiba a Rio Gallegos: 47.901 - 42.919 = 4.982 km
Acordamos às 06h00. Ô banheirinho ruim! É um quadrado de 1mx1m; nem isso! Tudo bem se não tivesse cortina de plástico; porque a gente se molha, molha a cortina e ela fica grudando na gente. Aí tem que colocar a cortina pro lado de fora do quadrado pra não grudar. Aí... molha o banheiro. Aí... tem que enxugar. Por isso que tem um rodinho no banheiro. Tudo bem, de novo, se não fosse apertadinho e desse para passar o rodinho. Para caber o rodinho tem que passar de "fianco" (de lado), daí só pega a pontinha. O chuveiro é outro show à parte: sai água até para cima, parece aquele show das águas luminosas. Mas, todos se salvaram. Conseguimos tomar banho. Agora vamos arrumar as coisas, descer e dar o fora daqui.
Saímos às 06h59min. Cacilda! Não tem placa mesmo! E o povo não sabe dar informação! Levamos meia hora para sair de Caleta Olívia, e ainda pelo lado errado. Não conseguimos achar a Rota 3 saindo direto da cidade. Pegamos uma estrada até Cañadon Seco e de lá, uma estrada de rípio até achar a Rota 3 de novo. E o pior é a escuridão. Só nós e Deus nesta estrada. Andamos, mais ou menos, 12 km. Agora estamos na Rota 3, às 07h49min. Falei pro João: "Vira à direita, senão vamos para Caleta Olívia de novo". Ninguém quer voltar para lá. Na volta, vamos ficar em Puerto Deseado.
São 08h43min e nada de amanhecer. A estrada não tem marcação nenhuma.
Às 09h45min passamos em Três Cerros. Achamos que era, pelo menos, uma vilazinha. Que nada! A gente entra, vê um posto policial, em seguida um hotel, um restaurante, o posto de gasolina com telefone e um parquinho. Acabou a vilazinha. Engata a 1ª marcha e na 1ª, mesmo já está fora. O João filmou a "cidade". Agora são 09:58, com 4ºC, lá fora. Próxima parada Puerto San Julian. Descobrimos que em alguns postos eles só colocam até $100,00 (pesos argentinos) de gasolina. Não podem colocar mais. Então, é melhor não rodar com menos de meio tanque. O João viu alguns animais e disse ser lhamas, eu falei que achava que, nesta região, não tem lhama, pode ser cervo ou veado. A Mehl também viu alguns e disse que não era veado. O pouco que vi, pois vi de relance e de longe, disse que não era lhama, pois a lhama é mais peluda. Agora estamos procurando para ver se achamos mais. Não achamos. Só ovelhas. Perguntei para o João se ele sentiu diferença no pneu depois que ele aplicou o spray, mas esquecei que ele não dirigiu ontem quando a pista estava escorregadia, em Comodoro Rivadávia, eu que dirigi. Parecia que estava patinando no gelo.
Descobri que o nome dos veadinhos são guanacos. O João resolveu não parar em San Julian. São 11h05min, mais uma hora e estaremos em Comandante Luís Piedra Buena. Tiramos foto no Rio Chico e logo adiante vimos uma carreta capotada.
A máquina fotográfica da Mehl foi pro espaço. Ela pediu pra eu colocar um carregador no isqueiro do carro. Eu nem estava sabendo para que era. Coloquei. Era da máquina e ela estava tentando carregar. Aí, ela disse que não funcionava. Até então, não sabíamos o que tinha acontecido.
Finalmente, estamos mais perto. Chegamos em Rio Gallegos às 14h50. Agora, vamos procurar o hotel. Temos três opções. Passamos pelo Covadonga e não gostamos. Vamos procurar o Apart Austral. É neste mesmo que vamos ficar. Começa tudo de novo: vai para o carro, tira as malas, as mochilas, a sacola de comida e água, traz para dentro do hotel, sobe escada e estamos no quarto. Ufffa!! Bem. Já lavei as cuecas, as meias, as calcinhas e os sutiãs. Estão secando no banheiro. Tão quente aqui dentro, por causa do aquecedor, estou tomando até mais água, por conta disto. Lá fora: 4ºC. Já falei com a mãe. Ela avisou que amanhã estará em Curitiba, porque na 2ª-feira, o pai tem médico. Agora vamos descansar.
Não deixamos o João dormir. Tentei enviar um e-mail para a Alba, com fotos, mas não consegui. Aí o João viu que eu estava me batendo, e falou para mandar um e-mail para o Almir, dizendo que, se a Marina tiver Orkut, para procurar João Weege e ver as fotos lá. Aí a Mehl falou pro João que a máquina fotográfica dela não estava carregando, o João foi ver e pelo jeito foi pro espaço mesmo. Parece que queimou só o carregador, mas sem o carregador não vale a máquina. Foi uma “emburração” só. Começou a choramingar que a mãe e o pai iriam brigar com ela; que não era pra ela nem ter trazido a máquina, porque a mãe não queria deixar, porque ela ia estragar... e por aí afora, foi. E eu e o João tentando falar pra ela que nós íamos ver outra máquina, quando voltasse pelo Chuy. Que era pra ela curtir a viagem e não se preocupar com a máquina. Mas não teve jeito.
Là pelas 17h00, nós saímos e fomos passear. Fomos ver a Catedral de Rio Gallegos, tiramos foto do Classe A em frente a ela, igual à foto que tem no Guia O Viajante Argentina.
Não conseguimos descansar muito. Saímos às 19h50 e fomos jantar. A hora que abrimos a porta do hotel... Meu!!! Isto é que é frio!!! Nem sei quanto graus estava, mas era muiiito frio. E vento. Fomos ao restaurante indicado pelo recepcionista do hotel, o La Rocca. O João pediu uma sopa e um suco de laranja; a Mehl pediu sopa e coca-cola e eu pedi escalope e água. O João comeu e não estava se sentindo bem, nem comeu direito e só tomou metade do suco; eu acho que o suco de laranja não fez bem. A Mehl tomou a sopa e comeu ¼ do escalope, e ainda rapou o restante do suco do João. Viemos embora com o João passando mal, mesmo. Vamos tentar dormir e ver como ele levanta pela manhã.
4 comentários:
Good good good......
Poooooooorra john ! Tu não fizeste uns vídeos, meu nobre ?
lol, tenho um monte pra ler hein!
haha
abs!
mah qto detalhe hein?
=Pq
Postar um comentário