Hodômetro: 43.929 km.
Porto Alegre: IBIS Hotel
Montevidéu: IBIS Hotel
Quilometragem feita de Porto Alegre a Montevidéu: 44.784 - 43.929 = 855 km
De Curitiba a Montevidéu: 44.784 - 42.919 = 1.865 km
06h14min – saída rumo a Montevidéu. Já tomamos café da manhã. Foi uma novela sair de Porto Alegre. Uma escuridão e não conseguíamos pegar a ponte para ir em direção à Pelotas. Os gaúchos não sabem que a rodovia de Pelotas é a BR-116. Pedimos informação na guarita de uma indústria sobre a 116 e os seguranças falaram que para Pelotas não se vai pela 116. Será que o mapa da 4Rodas está errado? Acho que não. Passamos por dois pedágios. Depois paramos e abastecemos, mas não se repetiu o milagre da gasolina. Desta vez, fez 11,2km/l.
Bah, guri! Esta estrada não tem fim! E não tem niguém, também. Um caminhão ou um carro, vez ou outra.
Temos o carro há três anos e só agora o João descobriu como desembaçar os espelhos retrovisores externos. Eita nóis! Antes tarde do que nunca! Paramos de novo e abastecemos. Fez 11,7Km/l, agora.
Agora, sim, rumo ao Chuí, mais ou menos 240km. Montevidéu, 555km. São 10h10.
O João deixou eu dirigir. Acho que uns 80 km. Atravessei a Reserva do Taim. São 15km de Reserva. Mas, uma pena! Tem muito bicho morto na beira da estrada, acho que são antas. Eu passei a 80km/h, mas tinha carro que passava a 100, 120km/h. E mesmo com pena dos bichos e a 80km/h, os dois dizem que eu matei um passarinho!! E nem vi! Ficava olhando os bichinhos mortos e dizendo: “Que peninha!!”
Agora o João pegou a direção de novo. Depois de andar muuuuiiiito, passamos por Santa Vitória do Palmar, às 11h50.
Chuí a 20km. Estamos quase no fim do Brasil!!!!
Chegamos ao Chuí às 12h00. Paramos na aduana brasileira (ou Polícia Federal?) para fazer a declaração do que estamos levando (notebook, celular, GPS, etc). Fizemos compras no Chuy uruguaio (entramos pelo Chuí brasileiro, atravessamos a rua e estamos no Chuy uruguaio), a Mehl comprou um MP3 e o João uma jaqueta.
Almoçamos um baita almoço num posto e às 13:31 passamos a fronteira Brasil/Uruguai.
Caraca! Passamos na aduana uruguaia. Foi jóia! Estamos com os passaportes carimbados. Só não esquecer de, na volta, carimbar de novo e os papeizinhos, também. Passamos em Castillos às 14h40. Faltam 262 km para Montevidéu. Vimos uma viatura da polícia uruguaia. Andamos de Curitiba ao Chuí e não vimos uma viatura da Polícia Rodoviária Federal nas estradas. Nestes 50 km de estrada uruguaia já vimos uma.
Esqueci de falar que tinha uma pista de avião no meio da estrada. O João fez uma ultrapassagem, um pouco insegura, e levou um sinal de luz. Eu tirei sarro dele e ele falou: “Os caras colocam uma pista de avião no meio da estrada e vocês vêm me falar de segurança?”
Ah! Esses dois! Querem ouvir música e fazem uma confusão!!! Tira cabo, põe cabo. Tem mais cabo neste carro que numa sala de informática. A Mehl, para ligar o MP3 dela, tem que ligar o DVD, colocar o cabo do MP3 no DVD, do DVD no isqueiro do carro... Affe! Acho que ela esqueceu de trazer o CPU, como disse o João. Passamos por Rocha às 15:11. Posto no Uruguai: Ancap. O Povo daqui é bem hospitaleiro, pelo menos no que diz respeito aos motoristas: quando eles vêem um carro se aproximando de forma rápida pelo retrovisor, eles abrem caminho para o carro passar.
Passamos por San Carlos às 15h50. Passamos e abastecemos em Pan de Azúcar às 16:18. Deu $600,00 (pesos uruguaios). $11,00 (pesos uruguaios) valem R$1,00. Então, deu R$ 54,55.
Chegamos no IBIS Hotel, mais ou menos, às 18:15, depois de ficar procurando muuiito o endereço o hotel. Mas, enfim, chegamos. Estamos nos quartos 318 e 322. Está muito frio aqui. Deixamos as malas e fomos para o shopping Punta Carretas comprar gorro e cachecol para o sr. João que perdeu o dele na Rússia ou Amsterdã (ele diz que não foi ele que perdeu). Fomos de táxi, o recepcionista do hotel chamou um para nós. No shopping compramos o gorro, o cachecol e, ainda por cima, a Mehl e o João pediram um sorvete, com aquele frio. E na volta? Não sabíamos onde procurar um táxi. Pedimos informação para o segurança do shopping, mas dei a dica errada para o João perguntar (em vez de pedir um táxi, falei para ele pedir um coche de aluguel, aí o rapaz mandou procurar, fora do shopping, uma loja de aluguel de carro). Só quando saímos do shopping, entendemos que fizemos a pergunta errada! Andamos por ali e nada de táxi. E um frio de gelar a alma, os ossos, as veias, tudo!!! Até que chegamos no Sheraton Hotel e pedimos para o recepcionista se ele podia chamar um táxi para nós. Santo rapaz!!! Foi super-hiper-mega-ultra-simpático. Rapidinho tinha um táxi na porta. Enquanto o táxi não chegava, ficamos no quentinho, aguardando no saguão do hotel. Voltamos para o IBIS e fomos fazer um lanche no restaurante do hotel. Pedimos 3 misto quente, duas taças de vinho e a Mehl queria chá. O garçon falou: “Tiemos te (chá) de camomila, de ervas, de boldo... “ e a Mehl, mais do que depressa: “De boldo!” Foi uma zoação só com a cara dela. Ela, rapidinho, se emendou: “Quero uma coca-cola!” O misto era o “senhor” misto, com batata frita e tudo, oito fatias de pão, recheado com queijo e presunto (queso e jamón). O vinho, não preciso dizer, me deixou tonta. Nem sei como consegui escrever tudo isso. Agora, vamos dormir para acordar bem cedo, amanhã.
Porto Alegre: IBIS Hotel
Montevidéu: IBIS Hotel
Quilometragem feita de Porto Alegre a Montevidéu: 44.784 - 43.929 = 855 km
De Curitiba a Montevidéu: 44.784 - 42.919 = 1.865 km
06h14min – saída rumo a Montevidéu. Já tomamos café da manhã. Foi uma novela sair de Porto Alegre. Uma escuridão e não conseguíamos pegar a ponte para ir em direção à Pelotas. Os gaúchos não sabem que a rodovia de Pelotas é a BR-116. Pedimos informação na guarita de uma indústria sobre a 116 e os seguranças falaram que para Pelotas não se vai pela 116. Será que o mapa da 4Rodas está errado? Acho que não. Passamos por dois pedágios. Depois paramos e abastecemos, mas não se repetiu o milagre da gasolina. Desta vez, fez 11,2km/l.
Bah, guri! Esta estrada não tem fim! E não tem niguém, também. Um caminhão ou um carro, vez ou outra.
Temos o carro há três anos e só agora o João descobriu como desembaçar os espelhos retrovisores externos. Eita nóis! Antes tarde do que nunca! Paramos de novo e abastecemos. Fez 11,7Km/l, agora.
Agora, sim, rumo ao Chuí, mais ou menos 240km. Montevidéu, 555km. São 10h10.
O João deixou eu dirigir. Acho que uns 80 km. Atravessei a Reserva do Taim. São 15km de Reserva. Mas, uma pena! Tem muito bicho morto na beira da estrada, acho que são antas. Eu passei a 80km/h, mas tinha carro que passava a 100, 120km/h. E mesmo com pena dos bichos e a 80km/h, os dois dizem que eu matei um passarinho!! E nem vi! Ficava olhando os bichinhos mortos e dizendo: “Que peninha!!”
Agora o João pegou a direção de novo. Depois de andar muuuuiiiito, passamos por Santa Vitória do Palmar, às 11h50.
Chegamos ao Chuí às 12h00. Paramos na aduana brasileira (ou Polícia Federal?) para fazer a declaração do que estamos levando (notebook, celular, GPS, etc). Fizemos compras no Chuy uruguaio (entramos pelo Chuí brasileiro, atravessamos a rua e estamos no Chuy uruguaio), a Mehl comprou um MP3 e o João uma jaqueta.
Caraca! Passamos na aduana uruguaia. Foi jóia! Estamos com os passaportes carimbados. Só não esquecer de, na volta, carimbar de novo e os papeizinhos, também. Passamos em Castillos às 14h40. Faltam 262 km para Montevidéu. Vimos uma viatura da polícia uruguaia. Andamos de Curitiba ao Chuí e não vimos uma viatura da Polícia Rodoviária Federal nas estradas. Nestes 50 km de estrada uruguaia já vimos uma.
Esqueci de falar que tinha uma pista de avião no meio da estrada. O João fez uma ultrapassagem, um pouco insegura, e levou um sinal de luz. Eu tirei sarro dele e ele falou: “Os caras colocam uma pista de avião no meio da estrada e vocês vêm me falar de segurança?”
Ah! Esses dois! Querem ouvir música e fazem uma confusão!!! Tira cabo, põe cabo. Tem mais cabo neste carro que numa sala de informática. A Mehl, para ligar o MP3 dela, tem que ligar o DVD, colocar o cabo do MP3 no DVD, do DVD no isqueiro do carro... Affe! Acho que ela esqueceu de trazer o CPU, como disse o João. Passamos por Rocha às 15:11. Posto no Uruguai: Ancap. O Povo daqui é bem hospitaleiro, pelo menos no que diz respeito aos motoristas: quando eles vêem um carro se aproximando de forma rápida pelo retrovisor, eles abrem caminho para o carro passar.
Chegamos no IBIS Hotel, mais ou menos, às 18:15, depois de ficar procurando muuiito o endereço o hotel. Mas, enfim, chegamos. Estamos nos quartos 318 e 322. Está muito frio aqui. Deixamos as malas e fomos para o shopping Punta Carretas comprar gorro e cachecol para o sr. João que perdeu o dele na Rússia ou Amsterdã (ele diz que não foi ele que perdeu). Fomos de táxi, o recepcionista do hotel chamou um para nós. No shopping compramos o gorro, o cachecol e, ainda por cima, a Mehl e o João pediram um sorvete, com aquele frio. E na volta? Não sabíamos onde procurar um táxi. Pedimos informação para o segurança do shopping, mas dei a dica errada para o João perguntar (em vez de pedir um táxi, falei para ele pedir um coche de aluguel, aí o rapaz mandou procurar, fora do shopping, uma loja de aluguel de carro). Só quando saímos do shopping, entendemos que fizemos a pergunta errada! Andamos por ali e nada de táxi. E um frio de gelar a alma, os ossos, as veias, tudo!!! Até que chegamos no Sheraton Hotel e pedimos para o recepcionista se ele podia chamar um táxi para nós. Santo rapaz!!! Foi super-hiper-mega-ultra-simpático. Rapidinho tinha um táxi na porta. Enquanto o táxi não chegava, ficamos no quentinho, aguardando no saguão do hotel. Voltamos para o IBIS e fomos fazer um lanche no restaurante do hotel. Pedimos 3 misto quente, duas taças de vinho e a Mehl queria chá. O garçon falou: “Tiemos te (chá) de camomila, de ervas, de boldo... “ e a Mehl, mais do que depressa: “De boldo!” Foi uma zoação só com a cara dela. Ela, rapidinho, se emendou: “Quero uma coca-cola!” O misto era o “senhor” misto, com batata frita e tudo, oito fatias de pão, recheado com queijo e presunto (queso e jamón). O vinho, não preciso dizer, me deixou tonta. Nem sei como consegui escrever tudo isso. Agora, vamos dormir para acordar bem cedo, amanhã.
Um comentário:
bela narrativa John.
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