Hodômetro: 45.912 km.
Bahia Blanca: Hotel Austral
Puerto Madryn: El Gualicho Hostel
Quilometragem feita de Bahia Blanca: 46.646 - 45.912 = 734 km
De Curitiba a Puerto Madryn: 46.646 - 42.919 = 3.727 km
Levantamos às 06h00 e tomamos banho. Às 07h00 descemos para tomar café. Subimos, terminamos de arrumar as malas, escovamos os dentes e vamos sair rumo à Ruta 3 – Puerto Madryn. Pedimos o carro e levou um tempão até eles buscarem o carro. Abastecemos, compramos água (nunca tomei tanta água na minha vida, é por causa da calefação), lenço de papel e agora o João vai calibrar os “neumáticos” (pneus). Ele fez os cálculos e o carro fez 10,45km/l. Depois de calibrar, vamos partir. São 8:26, agora vamos.
Às 08h50 passamos por uma inspeção zoofitossanitária, para ver se não estamos levando animais, carnes, queijos, frutas ou verduras e pagamos um pedágio de $2,50. Às 08:58 pegamos a Ruta 3 para Viedma. A vegetação aqui é diferente, parece uma mistura de deserto com vegetação de praia. Em alguns lugares tem areia de praia, em outras é terra (parece um barro branco). E lá fora, 10º.
Passamos um susto desde a saída de Buenos Aires até hoje, em Bahia Blanca. Quando nós saímos de Buenos Aires, li no Guia O Viajante que a aduana Argentina tinha que nos dar um papel, que é o documento de entrada no país. Acontece que não nos deram papel nenhum, apenas conferiam os passaportes, os documentos do carro e mandaram ir embora. Nós estávamos preocupados: como ia ser para sair da Argentina e entrar no Chile? Daí ontem à noite, o João resolveu ver os carimbos nos passaportes. Ele viu três carimbos, dois ele conseguir identificar: eram do Uruguai e um ele não sabia de onde era, não dava para ler. Ele achou que era do Uruguai, também. Isso foi visto quando estávamos no bar do hotel. Hoje de manhã eu fui ver no meu. Também tinha três carimbos: dois identificáveis e um, não. Aí resolvi dar uma olhada no passaporte da Mehl. O carimbo que não dava para identificar no nosso, no dela estava legível e era a entrada para a Argentina. Uffa!! Que alívio!! Os argentinos carimbaram na aduana Argentina, ainda no Uruguai, antes de pegarmos a balsa. Mas com aquela correria, por causa do horário, nem vimos que era a imigração Argentina. Tendo o carimbo no passaporte, não precisa do “bendito” papel, só se nós estivéssemos com a identidade, e sem passaporte. Agora estamos mais tranqüilos. Eu dizia pro João: “Nós vamos até onde der. Acho que quando estivermos bem no sul, eles vão ficar com pena de nós e nos deixar passar, como quem diz ‘já que chegaram até aqui...’” Ah! Esqueci de falar. Ontem foi feriado na Argentina – 09/07. Por isso as lojas estavam fechadas. Não sei o que significa esta data na Argentina, mas vou procurar saber.
Bahia Blanca: Hotel Austral
Puerto Madryn: El Gualicho Hostel
Quilometragem feita de Bahia Blanca: 46.646 - 45.912 = 734 km
De Curitiba a Puerto Madryn: 46.646 - 42.919 = 3.727 km
Levantamos às 06h00 e tomamos banho. Às 07h00 descemos para tomar café. Subimos, terminamos de arrumar as malas, escovamos os dentes e vamos sair rumo à Ruta 3 – Puerto Madryn. Pedimos o carro e levou um tempão até eles buscarem o carro. Abastecemos, compramos água (nunca tomei tanta água na minha vida, é por causa da calefação), lenço de papel e agora o João vai calibrar os “neumáticos” (pneus). Ele fez os cálculos e o carro fez 10,45km/l. Depois de calibrar, vamos partir. São 8:26, agora vamos.
Às 08h50 passamos por uma inspeção zoofitossanitária, para ver se não estamos levando animais, carnes, queijos, frutas ou verduras e pagamos um pedágio de $2,50. Às 08:58 pegamos a Ruta 3 para Viedma. A vegetação aqui é diferente, parece uma mistura de deserto com vegetação de praia. Em alguns lugares tem areia de praia, em outras é terra (parece um barro branco). E lá fora, 10º.
Passamos um susto desde a saída de Buenos Aires até hoje, em Bahia Blanca. Quando nós saímos de Buenos Aires, li no Guia O Viajante que a aduana Argentina tinha que nos dar um papel, que é o documento de entrada no país. Acontece que não nos deram papel nenhum, apenas conferiam os passaportes, os documentos do carro e mandaram ir embora. Nós estávamos preocupados: como ia ser para sair da Argentina e entrar no Chile? Daí ontem à noite, o João resolveu ver os carimbos nos passaportes. Ele viu três carimbos, dois ele conseguir identificar: eram do Uruguai e um ele não sabia de onde era, não dava para ler. Ele achou que era do Uruguai, também. Isso foi visto quando estávamos no bar do hotel. Hoje de manhã eu fui ver no meu. Também tinha três carimbos: dois identificáveis e um, não. Aí resolvi dar uma olhada no passaporte da Mehl. O carimbo que não dava para identificar no nosso, no dela estava legível e era a entrada para a Argentina. Uffa!! Que alívio!! Os argentinos carimbaram na aduana Argentina, ainda no Uruguai, antes de pegarmos a balsa. Mas com aquela correria, por causa do horário, nem vimos que era a imigração Argentina. Tendo o carimbo no passaporte, não precisa do “bendito” papel, só se nós estivéssemos com a identidade, e sem passaporte. Agora estamos mais tranqüilos. Eu dizia pro João: “Nós vamos até onde der. Acho que quando estivermos bem no sul, eles vão ficar com pena de nós e nos deixar passar, como quem diz ‘já que chegaram até aqui...’” Ah! Esqueci de falar. Ontem foi feriado na Argentina – 09/07. Por isso as lojas estavam fechadas. Não sei o que significa esta data na Argentina, mas vou procurar saber.
(Mais tarde, ainda na viagem, descobrimos que em 09/07/1816 a Argentina proclamou sua independencia da Espanha).
Na maioria dos estabelecimentos, casas, prédios do governo, tinha uma bandeira hasteada, ou nas janelas.
Estamos vendo bolas de feno cruzarem a frente do carro. Parece o Velho Oeste. Às 11:06 passamos por Carmen de Patagones. Estamos a 3 km de Viedma. Paramos para tirar foto de uma ponte bonita. Entramos em Viedma, paramos no posto e abastecemos. Pra variar, perdemo-nos ao sair da cidade, demos algumas voltas, até achar a Rota 3 novamente, agora para San Antonio Oeste. Entramos numa estradinha de asfalto e logo se transformou em rípio. Chegamos num órgão do governo, algo parecido com o Ibama, para obter informação, mas quem disse que apareceu alguém? Saímos e voltamos. Ô cidade sem placa nenhuma! Vimos um carro parado em frente a uma escola rural e perguntamos pro motorista. Ele nos deu uma indicação, que seguimos. O que ele falou, por enquanto, faz sentido. Pegamos uma estrada, um trecho era asfalto, um trecho era rípio e outro trecho de asfalto. Fomos seguindo, e nos perguntando se era aquela estrada mesmo, mas continuamos. Bem mais adiante, encontramos um tratorista; perguntamos e ele falou para seguir e depois virar à direita: e mais ou menos 45 km adiante pegar à esquerda para San Antonio Oeste. A estrada de onde saímos era um dos vários “caminhos” que davam na Rota 3 (todos esses caminhos eram numerados, mas o nosso não sei que nº era). Bem, estamos na Ruta 3.
Chegamos a San Antonio Oeste às 13h30, compramos salgadinho e chocolate no posto Shell. Jão não quis abastecer neste posto. Mais adiante encontramos um YPF. O João mesmo abasteceu, direitinho, pois não tinha frentista. Pagamos e fomos embora. Quase pegamos a rota errada, de novo. Mas desta vez não andamos muito, logo pegamos a Rota 3. É engraçado, que nas rotatórias, as placas indicativas das cidades ficam depois que você passa pela rotatória, aí se você errar o caminho tem que fazer a volta adiante da rotatória. É uma confusão. Ô povo sem noção! Passamos por outro posto de controle da aftosa. Tudo certo. Vamos em frente. Rumo a Purto Madryn. Como esta estrada é compriiiiiiida! De repente a gente se vê em cima de um morrinho e vê aquela fita de estrada indo láááá longe, no horizonte. Diz o João que faltam cinco minutos para Sierra Grande. Em toda a extensão do acostamento tem tiras de pneus. Como estoura pneu de caminhão! Passamos por Sierra Grande às 14:35. E a temperatura: 8,5º. Esqueci de dizer que dirigi 129 km, hoje. Dos 45 km do entrocamento para pegar à esquerda para San Antonio Oeste até San Antonio Oeste, propriamente dita. E o João só dormindo, enquanto eu dirijo. O pior é que quando ele dirige, o som está bom de ouvir, a música é boa e dá pra ouvir bem. Quando sou eu quem está dirigindo, ele coloca umas músicas ruins e o som bem baixinho, que não dá nem pra acompanhar.
Estamos vendo bolas de feno cruzarem a frente do carro. Parece o Velho Oeste. Às 11:06 passamos por Carmen de Patagones. Estamos a 3 km de Viedma. Paramos para tirar foto de uma ponte bonita. Entramos em Viedma, paramos no posto e abastecemos. Pra variar, perdemo-nos ao sair da cidade, demos algumas voltas, até achar a Rota 3 novamente, agora para San Antonio Oeste. Entramos numa estradinha de asfalto e logo se transformou em rípio. Chegamos num órgão do governo, algo parecido com o Ibama, para obter informação, mas quem disse que apareceu alguém? Saímos e voltamos. Ô cidade sem placa nenhuma! Vimos um carro parado em frente a uma escola rural e perguntamos pro motorista. Ele nos deu uma indicação, que seguimos. O que ele falou, por enquanto, faz sentido. Pegamos uma estrada, um trecho era asfalto, um trecho era rípio e outro trecho de asfalto. Fomos seguindo, e nos perguntando se era aquela estrada mesmo, mas continuamos. Bem mais adiante, encontramos um tratorista; perguntamos e ele falou para seguir e depois virar à direita: e mais ou menos 45 km adiante pegar à esquerda para San Antonio Oeste. A estrada de onde saímos era um dos vários “caminhos” que davam na Rota 3 (todos esses caminhos eram numerados, mas o nosso não sei que nº era). Bem, estamos na Ruta 3.
Chegamos a San Antonio Oeste às 13h30, compramos salgadinho e chocolate no posto Shell. Jão não quis abastecer neste posto. Mais adiante encontramos um YPF. O João mesmo abasteceu, direitinho, pois não tinha frentista. Pagamos e fomos embora. Quase pegamos a rota errada, de novo. Mas desta vez não andamos muito, logo pegamos a Rota 3. É engraçado, que nas rotatórias, as placas indicativas das cidades ficam depois que você passa pela rotatória, aí se você errar o caminho tem que fazer a volta adiante da rotatória. É uma confusão. Ô povo sem noção! Passamos por outro posto de controle da aftosa. Tudo certo. Vamos em frente. Rumo a Purto Madryn. Como esta estrada é compriiiiiiida! De repente a gente se vê em cima de um morrinho e vê aquela fita de estrada indo láááá longe, no horizonte. Diz o João que faltam cinco minutos para Sierra Grande. Em toda a extensão do acostamento tem tiras de pneus. Como estoura pneu de caminhão! Passamos por Sierra Grande às 14:35. E a temperatura: 8,5º. Esqueci de dizer que dirigi 129 km, hoje. Dos 45 km do entrocamento para pegar à esquerda para San Antonio Oeste até San Antonio Oeste, propriamente dita. E o João só dormindo, enquanto eu dirijo. O pior é que quando ele dirige, o som está bom de ouvir, a música é boa e dá pra ouvir bem. Quando sou eu quem está dirigindo, ele coloca umas músicas ruins e o som bem baixinho, que não dá nem pra acompanhar.
(Eu não coloco músicas ruins. Simplismente porque estou dormindo, não faço a seleção das mesmas. E como quero dormir, vou aumentar o volume porque???)
Mais uma parada para controle da aftosa. Depois de revistado o carro para ver se levamos carne, frango, queijo, etc, mandam a gente seguir. Chegamos a Puerto Madryn, mais ou menos, às 16h00. Tiramos foto do mirante, na entrada da cidade, que fica lá embaixo. Ao hotel, chegamos às 16h10. Esta cidadezinha também é muito boa para morar, fácil de andar. Estamos no quarto. Deu uma canseira danada subir com as malas. Daqui a pouco vamos sair. Fomos pedir informações de onde ir, pro rapaz da recepção, o Alexandro. Ele nos falou do Museu do Desembarco. Mais ou menos uns 40 minutos a pé. Rapaz! Nós corajosos fomos. E provamos que o coração está bom, mas as pernas, não. Quase morremos de cansaço! Fora o vento: de congelar fogo. Chegando lá, visitamos o museu, muito interessante a vinda dos galeses para a América do Sul. Vimos a história do líder deles, Edwin, que estava cavando um poço junto com os conterrâneos, e os mesmos o deixaram no fundo do poço, que já tinha oito metros de profundidade, talvez por inveja, raiva, sei lá. Um mestiço, não se sabe se por medo ou por gostar do tal do Edwin, conseguiu tirá-lo de lá depois de trinta horas. No sítio histórico, perto do museu, vimos, também, as primeiras casas, que foram escavadas na rocha, bem na beira da praia, como cavernas. Depois de ter visto a história, vimos também uma capela e a estátua de São Francisco de Paula. Descemos de novo e fizemos todo o caminho de volta. Mais 40 minutos andando. Quase perto da pousada, umas cinco quadras, ainda na avenida beira-mar, jantamos no Restaurante La Barra: nhoque quatro queijos. Deu pra descansar, matar a fome e se esquentar.
Mais uma parada para controle da aftosa. Depois de revistado o carro para ver se levamos carne, frango, queijo, etc, mandam a gente seguir. Chegamos a Puerto Madryn, mais ou menos, às 16h00. Tiramos foto do mirante, na entrada da cidade, que fica lá embaixo. Ao hotel, chegamos às 16h10. Esta cidadezinha também é muito boa para morar, fácil de andar. Estamos no quarto. Deu uma canseira danada subir com as malas. Daqui a pouco vamos sair. Fomos pedir informações de onde ir, pro rapaz da recepção, o Alexandro. Ele nos falou do Museu do Desembarco. Mais ou menos uns 40 minutos a pé. Rapaz! Nós corajosos fomos. E provamos que o coração está bom, mas as pernas, não. Quase morremos de cansaço! Fora o vento: de congelar fogo. Chegando lá, visitamos o museu, muito interessante a vinda dos galeses para a América do Sul. Vimos a história do líder deles, Edwin, que estava cavando um poço junto com os conterrâneos, e os mesmos o deixaram no fundo do poço, que já tinha oito metros de profundidade, talvez por inveja, raiva, sei lá. Um mestiço, não se sabe se por medo ou por gostar do tal do Edwin, conseguiu tirá-lo de lá depois de trinta horas. No sítio histórico, perto do museu, vimos, também, as primeiras casas, que foram escavadas na rocha, bem na beira da praia, como cavernas. Depois de ter visto a história, vimos também uma capela e a estátua de São Francisco de Paula. Descemos de novo e fizemos todo o caminho de volta. Mais 40 minutos andando. Quase perto da pousada, umas cinco quadras, ainda na avenida beira-mar, jantamos no Restaurante La Barra: nhoque quatro queijos. Deu pra descansar, matar a fome e se esquentar.
(Confesso que o shot de tequila e a garrafa de vinho ajudaram bastante)
Chegamos à pousada às 20h00. Ah! Uma falta de sorte a nossa: não tinha água na pousada. Vamos dormir sem água... e sem banho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário