quarta-feira, 22 de outubro de 2008

5º DIA – 08/07/2008 – 08:01 – SAÍDA – BUENOS AIRES - 3ª FEIRA

Hodômetro: 44.978 km.
Buenos Aires: Gran Hotel Argentino
Mar del Plata: Hotéis Valle
Quilometragem feita de Buenos Aires a Mar del Plata: 45.412 - 44.978 = 434 km

De Curitiba a Mar del Plata: 45.412 - 42.919 = 2.493 km

Acordamos às 06h00. Saímos de Buenos Aires e não foi tão difícil, mas perdemos uma saída para La Plata. Chegamos à conclusão que a saída era falsa, pois continuamos na rodovia e chegamos a La Plata do mesmo jeito. Chegamos a La Plata às 08h40. E agora? Onde achar as correntes (cadenas) para os pneus? Pergunta daqui, pergunta dali. Informaram-nos que uma loja, a Ekipar, vendia, fica na Calle 528. Vamos procuras a Calle 528, então. Roda de um lado, roda de outro. Vemos os números das ruas (os nomes das ruas são números), até que entendemos, mais ou menos, a numeração. Achamos. E para se fazer entender? Ainda bem que o vendedor tinha boa vontade e nos ajudou. Ensinou-nos a colocar as correntes. Compramos, também um spray para aplicar nas rodas e aumentar a aderência sobre o gelo. Depois de tudo comprado, vamos embora. São mais ou menos, 10h20. Pergunta daqui, pergunta dali, onde é a saída para Mar del Plata. Conclusão: pegamos a Ruta 2, que é a saída, às 10:45. E vamos em direção a Mar del Plata. Vamos ver se, novamente, se repete o milagre da gasolina. O carro fez 12,27km/l com gasolina uruguaia.
Às 11:45 paramos para almoçar num Mc Donald’s no meio da rodovia, anexo a um posto Shell, em Chascomus. O João não gostou nem um pouco disto. No meio do caminho, tiramos foto num memorial para Juan Manuel Fangio. Ele nasceu em Balcarce e o memorial fica na entrada da cidade de Coronel Vidal, onde tem a estrada que vai para a cidade de Balcarce, também. Chegamos em Mar del Plata, mais ou menos, às 15:15; dessa vez foi fácil achar o hotel. Deixamos as bagagens no quarto 402 e fomos passear no calçadão da praia. Muito legal a cidade. Boa para morar. Vimos o Cassino Central. Um cachorro invocou conosco, queria lamber o João, enquanto ele falava com a vó. Depois foi nos seguindo, mas algo desviou a atenção dele e ele se perdeu de nós. Antes de irmos até a praia, deixamos as roupas numa lavanderia, perto do hotel, para pegar às 19:45. Depois do passeio, voltamos ao hotel, descansamos e dormimos. Às 17h30, eu e a Mehl saímos para comprar alfajor e rosquinhas numa padaria (paneria) na outra esquina, perto do hotel. E pra perguntar o preço das coisas pra moça? Ela falava: “Cem com cincoenta”. Eu achava que ela queria me vender cem rosquinhas por $50,00 (pesos argentinos). Eu dizia que 100 rosquinhas era muito. Até que a Mehl me ajudou a entender. Ela queria dizer “cento e cinqüenta”. Só sei que compramos o alfajor e as rosquinhas e voltamos para o quarto. O João viu os e-mails dele; eu vi os meus, e saímos novamente. Tiramos foto da Catedral de Mar del Plata, dentro e fora, e fomos passear pelas redondezas. Apesar de ser uma cidade litorânea, (no verão é um centro turístico dos mais badalados) e estar muito frio, o pessoal da cidade fica até tarde da noite na rua. Aqui eles também fazem a “siesta”. As lojas fecham às 12h00, 13h00 e só reabrem às 16h30, para fecharem às 20h30. Às 19:45 fomos na lavanderia, pegar as roupas e as deixamos no hotel. Pedimos informação, na recepção, de um restaurante e eles nos indicaram o “El Zafarrancho”. Na ida para lá, um rapaz nos ouviu conversando e perguntou: “Where are you from?” e respondi: “Brasil”. Aí ele começou a conversar conosco, falando sobre como o Brasil é bonito, tem mulheres bonitas, São Paulo, Rio de Janeiro, que gostaria de ter nascido lá. Nós falamos que a Argentina também é bonita. E nisso nós chegamos ao restaurante. Confabulamos antes de entrarmos, porque parecia ser um restaurante caro, mas entramos assim mesmo, para ver. Não era caro. Pedimos medalhão de mignon e filé de linguado. A comida é muito “exquisita”, ou seja, em bom espanhol, deliciosa. Pedimos vinho e a Mehl pediu coca-cola. Jantamos e fomos embora. Agora é hora de dormir.

Nenhum comentário: